CRIANÇAS XACRIABÁ SEMLOC CIMI LESTE 1991- Fonte: Cedefes |
Segundo
o site da Associação nacional de ação indigenista – ANAI - no “Estado de Minas
Gerais há atualmente doze etnias indígenas espalhadas em dezessete territórios
diferentes. As etnias são: Maxakali, Xakriabá,
Krenak, Aranã, Mukuriñ, Pataxó, Pataxó hã-hã-hãe, Catu-Awá-Arachás, Caxixó,
Puris, Xukuru-Kariri e Pankararu.
Povo: Xacriabá
Situação
Jurídica: Tradicional, regularizada (homologada/registrada); em revisão; parc.
subjúdice
Extensão: 53,074
(homologada: 46415 Xacriabá e 6798 Xacriabá Rancharia)
Municípios: Itacarambi
e São João das Missões
População: 8.419
(Funasa, 2010).
LOCAL DE ACAMPAMENTO DOS ANTEPASSADOS DO POVO XACRIABÁ SEMLOC SEMAUT 2002. Fonte: Cedefes |
Antigos habitantes do Vale do São Francisco, os Xacriabá
vivem no município de São João das Missões, Norte de Minas Gerais, a 720 Km de
Belo Horizonte. Seu processo de contato com os não-índios não difere do
ocorrido com os demais povos indígenas, em toda a sua história, sendo marcada
por lutas e derramamento de sangue. Após o ano de 1728, depois de receberem
título de posse de suas terras, viveram em relativa paz, convivendo com
camponeses vindos da Bahia e de outras regiões de Minas Gerais em seus
territórios e arredores, em que plantavam roças de subsistência. A partir de
1969, o desenvolvimento de projetos agrícolas na região atraiu fortes grupos
empresariais e grandes fazendeiros das cidades vizinhas, acentuando-se a
invasão das terras dos Xakriabá . Nos anos 1980, a tensão aumenta de forma
insuportável, culminando no assassinato de grandes líderes indígenas. (Dados ANAI
e CEDEFES).
Luta pela Terra
O Povo Xakriabá, maior etnia de Minas Gerais, cansado de esperar a FUNAI
e demais órgãos responsáveis, iniciou processo de retomada de seu território no
dia 1º de setembro. Desde de 2007 relatórios antropológico e fundiário da área
reivindicada foram concluídos. Falta vontade política! Enquanto isso ruralistas
incitam preconceito e ameaçam o Povo Indígena.
Sites
para conhecer
Acordando as histórias que há muito tempo dormem -
emoções de uma índia sonhadora.
Seu
objetivo é promover a informação e formação cultural e pedagógica, documentar,
arquivar, pesquisar e publicar temas do interesse do povo e dos movimentos sociais.
O Cimi é um organismo vinculado à CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um
novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas.
Para conhecer mais
Para acessar os mapas, fotos e mais informações... http://ti.socioambiental.org/#!/pt-br/terras-indigenas/3904
(Pesquisa: César Augusto F. Silva)
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