domingo, 4 de maio de 2014

Xacriabá

CRIANÇAS XACRIABÁ SEMLOC CIMI LESTE 1991- Fonte: Cedefes
Povos em Minas Gerais
            Segundo o site da Associação nacional de ação indigenista – ANAI - no “Estado de Minas Gerais há atualmente doze etnias indígenas espalhadas em dezessete territórios diferentes. As etnias são: Maxakali, Xakriabá, Krenak, Aranã, Mukuriñ, Pataxó, Pataxó hã-hã-hãe, Catu-Awá-Arachás, Caxixó, Puris, Xukuru-Kariri e Pankararu.


Povo:  Xacriabá
Situação Jurídica: Tradicional, regularizada (homologada/registrada); em revisão; parc. subjúdice
Extensão: 53,074 (homologada: 46415 Xacriabá e 6798 Xacriabá Rancharia)
Municípios: Itacarambi e São João das Missões
População: 8.419 (Funasa, 2010).

LOCAL DE ACAMPAMENTO DOS ANTEPASSADOS DO POVO XACRIABÁ
 SEMLOC SEMAUT 2002. Fonte: Cedefes
Antigos habitantes do Vale do São Francisco, os Xacriabá vivem no município de São João das Missões, Norte de Minas Gerais, a 720 Km de Belo Horizonte. Seu processo de contato com os não-índios não difere do ocorrido com os demais povos indígenas, em toda a sua história, sendo marcada por lutas e derramamento de sangue. Após o ano de 1728, depois de receberem título de posse de suas terras, viveram em relativa paz, convivendo com camponeses vindos da Bahia e de outras regiões de Minas Gerais em seus territórios e arredores, em que plantavam roças de subsistência. A partir de 1969, o desenvolvimento de projetos agrícolas na região atraiu fortes grupos empresariais e grandes fazendeiros das cidades vizinhas, acentuando-se a invasão das terras dos Xakriabá . Nos anos 1980, a tensão aumenta de forma insuportável, culminando no assassinato de grandes líderes indígenas. (Dados ANAI e CEDEFES).
Luta pela Terra 
O Povo Xakriabá, maior etnia de Minas Gerais, cansado de esperar a FUNAI e demais órgãos responsáveis, iniciou processo de retomada de seu território no dia 1º de setembro. Desde de 2007 relatórios antropológico e fundiário da área reivindicada foram concluídos. Falta vontade política! Enquanto isso ruralistas incitam preconceito e ameaçam o Povo Indígena.
Sites para conhecer
Acordando as histórias que há muito tempo dormem - emoções de uma índia sonhadora.

Seu objetivo é promover a informação e formação cultural e pedagógica, documentar, arquivar, pesquisar e publicar temas do interesse do povo e dos movimentos sociais.

O Cimi é um organismo vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas.


Para conhecer mais
Para acessar os mapas, fotos e mais informações...  http://ti.socioambiental.org/#!/pt-br/terras-indigenas/3904


(Pesquisa: César Augusto F. Silva)


Nenhum comentário:

Postar um comentário