Divulgação

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I Festival Internacional de Tecnoxamanismo


O I Festival Internacional de Tecnoxamanismo é um encontro imersivo de pessoas ligadas a xamanismo,conhecimentos ancestrais arte, tecnologia, mecatrônica, permacultura, desenvolvimento de softwares, produção cultural, ecologia, ciência, astronomia, entre outros. O Festival acontecerá no ITAPECO – Instituto de Tecnologia Alternativa, Permacultura, e ECOlogia, junto com grupos da Aldeia Velha, dos parentes Pataxós, que estarão trazendo suas experiências e conhecimentos para o encontro.
A ideia de fazer o Festival de Tecnoxamanismo parte da necessidade de se criar perguntas/respostas para o nosso tempo, regido pelo período antropoceno, nome que se dá para a atual idade da Terra, onde a tecnologia, industrialização e meios de produção dos humanos acabaram por transformar a superfície da Terra em um espelho de si mesmo, tendo como consequência o fim das florestas, o extermínio constante dos modos de existência indígena, a deterioração dos rios e dos oceanos, o declínio da biodiversidade e nossa infelicidade geral. Se faz necessário criar novos formatos de desenvolvimento a partir de um a nova ontologia, onde a Terra seja vista como agente político e os fazeres humanos convirjam com a Saúde da Terra.
Algumas perguntas que norteiam o Festival:
Quais táticas possíveis podemos produzir para promover uma melhor negociação entre tecnologia e natureza? Como lidar com os conhecimentos ancestrais? Quais relações podemos estabelecer com as aldeias? Que rituais nos ajudam a ampliar nossa percepção sobre a inteligência e a sensibilidade dos elementos da natureza? O que o xamanismo tem a nos ensinar? Como aproximar a tecnologia e o xamanismo?
Propostas que interessam ao Festival:
Entram nesse processo projetos voltados a ética, estética, tecnologia, cosmogonia, novas fabulações, desenvolvimento humano, modos indígenas, visão xamânica, práticas experimentais, técnicas ritualísticas, processos permaculturais, medicinais, tecnologias de acesso a outras formas de vida, inter-relação entre humano e matéria, humano e natureza, experimentos sonoros, visuais, artísticos, oficinas, workshops, discussões, debates, construções conceituais, protótipos eletrônicos, ações de hacklab e midialab, rádio livre, processos involucionários, projetos de futuro, entre outros.
Após o Festival, Itapeco estará com o espaço de residência aberto para pessoas que queiram aprender ou colaborar com os projetos locais de permacultura e fortalecer a rede com os Pataxós da Aldeia Velha.


Fonte: http://www.indio-eh-nos.eco.br/eventos/i-festival-internacional-de-tecnoxamanismo/

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III Coloquio Internacional Sobre Povos e Comunidades Tradicionais

Proposta de Trabalho

Povos e comunidades tradicionais têm se articulado de modo crescente na sociedade brasileira e no contexto internacional. A condição de articulação dos diferentes grupos tradicionais e seu reconhecimento público nos níveis nacional e internacional se apresenta de modo diferenciado. Muitos grupos já concluíram seus processos de auto-identificação, outros encontram-se em diferentes etapas e, finalmente, existem aqueles que ainda nem iniciaram esta caminhada. Mas, há que se destacar que a visibilidade desses grupos aumentou muito nos últimos anos, tanto no Brasil como também em outros países. Os institutos estatísticos em diversos países registraram um crescimento enorme das populações indígenas. No caso do Brasil, é notório o aumento de processos de auto-identificação das comunidades quilombolas.
Mesmo que a influência dos povos e comunidades tradicionais na política e na agenda do desenvolvimento geral no Brasil seja ainda muito reduzida, estes grupos não podem mais ser ignorados. Concomitantemente, os debates científicos têm levantado evidências incontestáveis que os povos e comunidades tradicionais continuam sendo ameaçadas pelos grandes projetos de desenvolvimento e pelas diversas unidades da conservação.
O objetivo do III Colóquio Internacional sobre Povos e Comunidades Tradicionais  é articular debate, ações políticas e contribuições para um outro modelo de desenvolvimento que inclua as distintas visões de mundo e práticas sociais dos povos e comunidades tradicionais do Brasil e de outros países. Tal articulação se dará em torno das discussões realizadas pela academia, pelos movimentos sociais e movimentos de territorialização, visando garantir os direitos dos povos e comunidades tradicionais, dar visibilidade às suas reivindicações territoriais e sua existência política, além de apresentar propostas inovadoras no debate sobre outro desenvolvimento. É também, momento de articulação e de troca de experiências entre os diversos grupos sociais com especificidades históricas e culturais próprias.  Estarão presentes indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais e intelectuais do Brasil, da Alemanha, da Índia, da Colômbia e outros países. O colóquio tem como proposta mesclar mesas e espaços de diálogos nos quais a academia e os povos tradicionais possam debater a partir de quatro eixos temáticos: 1)Identidade, Território e Cultura; 2) Educação e Saberes Tradicionais; 3) Sociobiodiversidade e sustentabilidade  e 4) Economias.
Acesse: http://www.ppgds.unimontes.br/terceirocoloquio/
(César Augusto - A - Lara)


 

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